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ACESSIBILIDADE UNIVERSAL – Por quê?
Atualmente, estima-se que aproximadamente 30% da população brasileira tem algum tipo de restrição de mobilidade e/ou autonomia na locomoção em função de uma deficiência permanente congênita ou adquirida (vítimas de acidente), ou temporária (doença ou tratamento médico), ou simplesmente devido a idade avançada, uma vez que com o aumento da expectativa de vida, uma parcela maior da população irá enfrentar desafios de mobilidade.
Garantir acessibilidade universal aos edifícios e espações públicos é importante por várias razões significativas:
Benefícios Econômicos
Facilitar o acesso de todos aos edifícios pode aumentar o número de pessoas que frequentam lojas, cinemas, teatros, e outros estabelecimentos comerciais, potencializando o consumo e incentivando a economia. Não se trata apenas de incluir as pessoas no convívio social de forma democrática, mas também de incluir instituições, comércios e outras edificações na vida de milhares de pessoas.
Inclusão Social
A acessibilidade permite que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem mais ativamente da sociedade. Isso inclui acessar serviços públicos e privados, participar de atividades sociais e culturais e ter maior autonomia no dia a dia. Edifícios acessíveis ajudam a atender às necessidades do número crescente de idosos, garantindo que possam continuar vivendo de forma independente.
Igualdade de Oportunidades
Quando os edifícios são acessíveis, pessoas com diferentes capacidades têm as mesmas oportunidades de emprego, educação e lazer. Isso ajuda a criar uma sociedade mais justa e igualitária.
Legalidade
Muitos municípios brasileiros já têm leis que exigem acessibilidade em edifícios públicos e privados. Cumprir essas normas é crucial para evitar penalidades legais e para garantir que todos os cidadãos sejam tratados de forma equitativa.
Responsabilidade Social
Promover a acessibilidade é uma demonstração de compromisso com os direitos humanos e a ética empresarial. Empresas e entidades que priorizam a acessibilidade podem melhorar sua imagem pública e atrair positivamente a atenção de clientes e parceiros.
A Norma Brasileira NBR9050/20 padroniza e regulamenta a forma como os edifícios e os espaços públicos devem ser acessíveis. O conceito de desenho universal propõe uma arquitetura centrada no ser humano e na sua diversidade, estabelecendo critérios para que todos os espaços projetados atendam ao maior número de usuários, independente de suas características físicas, habilidades e faixa etária, favorecendo a diversidade humana e proporcionando uma melhor ergonomia a todos.
Por todas essas razões, garantir acessibilidade universal nos edifícios não só ajuda a melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas, como também contribui para o desenvolvimento de uma sociedade mais inclusiva e sustentável.
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